E houve mais
uma história na Biblioteca Escolar,
desta vez passada no Egito, entre
pirâmides, deuses, sacerdotes, faraós, sarcófagos, belas rainhas, escravas,
carpideiras e engenheiras, luz negra, joias reluzentes, máscaras de Anúbis, vídeos
com múmias e curiosidades bizarras, planos inclinados, roldanas e máquinas. Parecia,
como exclamou, a certa altura, um aluno visitante, que tínhamos entrado noutro
universo…
Foi mais uma atividade de articulação curricular
na Biblioteca, chamada VAMOS PIRAMIDAR.
Cruzaram-se a ciência, a leitura, a escrita egípcia, o inglês, deuses
e sacerdotes «em pessoa» e em versão avatar, num ambiente de muita animação e
algum mistério, unindo alunos de vários cursos e anos de escolaridade,
professores, assistentes operacionais e até um grupo de diplomatas da embaixada
dos EUA, que nos deram a honra da sua visita no dia do Agrupamento.
Preparativos…
Tudo começou
com a formação do cortejo fúnebre, presidido pelo sacerdote. Em redor, livros sobre
o Egito.
Entrada na
sala do trono. A partir daqui, só com máscaras de Anúbis: não
era o cortejo fúnebre de uma pessoa qualquer, mas do Faraó Quéops.
Percurso
até à necrópole. Os gritos das carpideiras aumentavam de intensidade.
O
sacerdote ordenou que depositassem as joias e o sarcófago de Quéops no interior
da Grande Pirâmide, fechando, depois, a entrada, para que o Faraó pudesse
descansar eternamente. As carpideiras gritavam. O gato egípcio assistiu em
silêncio.
Seguidamente,
foi projetado um vídeo sobre as pirâmides do Egito, com algumas curiosidades e
pormenores mórbidos.
Foi a vez
de um grupo de engenheiros egípcios explicarem como é que, à luz da física, os
egípcios construíram as pirâmides, falando (em português e em inglês) de planos
inclinados, roldanas, cores, máquinas e parafusos. Os participantes construíram
um parafuso-lápis, que levaram consigo. Houve muita interação e o sacerdote
ficou satisfeito.
A
cerimónia terminou. O novo Faraó Radjedef e a sua esposa Hetepherés II subiram
ao poder. À saída, todos os alunos participantes no cortejo receberam um certificado
de participação, com o seu nome escrito em hieróglifos.
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