AGEA BIBLIOTECAS COM SABOR

 21 de outubro: mais um FÓRUM RBE, na Fundação Calouste Gulbenkian, desta vez subordinado ao tema BIBLIOTECAS ESCOLARES: HUMANISMO E INTERVENÇÃO.

O «menu» foi, como sempre, de luxo: especialistas, professores, escritores, alunos, bailarinos, jornalistas, a presidente de um grupo editorial, uma locutora de rádio, em ex-juiz do Tribunal Europeu e ainda membros e ex-membros do Governo Português.

Após a conferência inicial, várias mesas redondas e o momento de bailado, foi revelado o nome da vencedora do Prémio Professor Bibliotecário 2025, que já deu aulas na nossa Escola Secundária, tendo colaborado ativamente com a BE: muitos parabéns, professora Margarida Amaral!

A tarde terminou com chave de ouro: «As Bibliotecas Escolares são o coração da Escola» (Guilherme de Oliveira Martins).

 

Partilhamos algumas ideias que foram discutidas e que dão que pensar:

- As Bibliotecas Escolares devem filtrar os livros e «afastar» alguns dos leitores?

- Há limites para a liberdade de expressão do texto literário? O Tribunal Europeu tem-se ocupado destas questões, que não são simples de resolver… (artigo 10.º, Convenção Europeia dos Direitos do Homem)

https://www.echr.coe.int/documents/d/echr/convention_por

- Que fatores interferem no aumento e decréscimo dos desempenhos de leitura dos alunos portugueses (crianças, jovens e adultos?)

- Conhecem os dados do PIRLS, PISA e PIAAC, sobre a leitura em Portugal? Não são muito animadores, mas há sinais de melhoria.

- O que é que os alunos mais valorizam nas BE?

- Como se gera a desinformação nas redes sociais? Como minimizá-la?

- Faz sentido proibir o acesso dos alunos às redes sociais?

- Há limites para o poder dos algoritmos?